Hora da refeição/confusão
A fase das refeições serem um momento de prazer e relaxe já era. A última deve ter sido à 4 anos atrás.
Por vezes, quando estou um pouco cansada (normalmente ao fim-de-semana, porque será??), digo ao Paulo (meu marido) para irmos jantar ao restaurante. A reacção dele normalmente é abrir muito os olhos como se estivesse a pensar 'Já te esqueceste da última vez?', mas acaba sempre por dizer 'Está bem. Vamos.'
A ida ao restaurante corre sempre bem ao início. Os miudos empaturram-se de entradas, comem um pouco da sopa e um pouco do prato. O pior é depois, quando queremos nós comer, porque aí eles parecem umas baratas tontas.
E o cenário é mais ou menos este: como uma grafada e vou com a Rute à casa de banho; volto, como outra grafada, e vou atrás da Vera que entretanto foi para a zona da cozinha ou para a casa de banho dos homens. Enquanto isso, o Paulo vai atrás do Lucas que resolveu ir lá para fora. Entre mais duas grafadas, o Lucas quer ir à casa de banho com o pai, ao passo que a Vera meteu a mão no meu prato. Mais uma grafada e eles vão meter-se com as pessoas que estão sentadas nas outras mesas. Tenho de os ir buscar. Mais uma grafada e a comida está fria e eu já não tenho fome com tanto exercicio. Vêm aí as sobremesas. São mais uns minutos que consigo que estejam sentados. O melhor é beber rapidamente o café e pedir a conta porque já voltaram à carga.
Será que daqui a um mês a ida ao restaurante corre melhor? :-)
Nem pensar que em casa corre melhor. Isto porque o jantar é a única refeição do dia em que tenho 30 segundos para comer 1/3 do prato.
Ao pôr a mesa a Vera quer sempre ajudar, mas a ajuda dela implica colocar na mesa tudo o que ela consegue alcançar no armário. Normalmente 9 pratos de plástico para três meninos e tentativa de 1 prato de louça. Digo tentativa porque tenho de ir a correr após os 9 pratos de plástico.
Enquanto faço o jantar na cozinha tenho de estar atenta com todos os sentidos possíveis e imaginários, porque acontece sempre qualquer coisa. No outro dia a Rute fez xixi sem querer, então fui ajudá-la a tirar a roupa molhada e a vestir outra; quando fui para a cozinha já tinha o Lucas com a cabeça enfiada no armário agarrado ao açucar e a Vera em cima da mesa da cozinha a tentar alçar as pobres das tartarugas.
A minha mais velha tem sempre o mesmo repertório 'Não gosto' e 'Não quero'. Por ela comia salsichas em todas as refeições. O Lucas quer ver o prato dele cheio de comida, tal é a mania do 'grande'. A pequenina começa logo a comer com as mãos, embora eu insista para ela comer com a colher.
E como disse sento-me, começo a comer e passados 30 segundos começam todos a dizer que querem que a mãe ajude. A mãe levanta-se e vai ajudar.
A pequenina entretanto chateia-se e começa a dizer ' nã ké máss'. Eu digo ' Não, tens de comer mais um pouquinho'. Aí ela olha-me, agarra num bocadinho com a mãozita e volta a repetir 'Nã ké máss'. E eu não cedo e digo 'A mãe ajuda'. Ela atira para o chão. Eu levanto-me, vou para o pé dela, e ela começa energeticamente a atirar a comida toda para o chão. Quando chego ao pé dela, ela agarra no prato e atira para o outro lado da mesa.
Depois disto comem a fruta e pedem ajuda para lavar os dentes.
Pronto, já perdi a vontade de comer o resto.
Neste momento estou a lembrar-me de uma frase que eu li e que digo aqui com todo o carinho subjacente a ela: 'Haverá vida depois do parto?' :-)
Por vezes, quando estou um pouco cansada (normalmente ao fim-de-semana, porque será??), digo ao Paulo (meu marido) para irmos jantar ao restaurante. A reacção dele normalmente é abrir muito os olhos como se estivesse a pensar 'Já te esqueceste da última vez?', mas acaba sempre por dizer 'Está bem. Vamos.'
A ida ao restaurante corre sempre bem ao início. Os miudos empaturram-se de entradas, comem um pouco da sopa e um pouco do prato. O pior é depois, quando queremos nós comer, porque aí eles parecem umas baratas tontas.
E o cenário é mais ou menos este: como uma grafada e vou com a Rute à casa de banho; volto, como outra grafada, e vou atrás da Vera que entretanto foi para a zona da cozinha ou para a casa de banho dos homens. Enquanto isso, o Paulo vai atrás do Lucas que resolveu ir lá para fora. Entre mais duas grafadas, o Lucas quer ir à casa de banho com o pai, ao passo que a Vera meteu a mão no meu prato. Mais uma grafada e eles vão meter-se com as pessoas que estão sentadas nas outras mesas. Tenho de os ir buscar. Mais uma grafada e a comida está fria e eu já não tenho fome com tanto exercicio. Vêm aí as sobremesas. São mais uns minutos que consigo que estejam sentados. O melhor é beber rapidamente o café e pedir a conta porque já voltaram à carga.
Será que daqui a um mês a ida ao restaurante corre melhor? :-)
Nem pensar que em casa corre melhor. Isto porque o jantar é a única refeição do dia em que tenho 30 segundos para comer 1/3 do prato.
Ao pôr a mesa a Vera quer sempre ajudar, mas a ajuda dela implica colocar na mesa tudo o que ela consegue alcançar no armário. Normalmente 9 pratos de plástico para três meninos e tentativa de 1 prato de louça. Digo tentativa porque tenho de ir a correr após os 9 pratos de plástico.
Enquanto faço o jantar na cozinha tenho de estar atenta com todos os sentidos possíveis e imaginários, porque acontece sempre qualquer coisa. No outro dia a Rute fez xixi sem querer, então fui ajudá-la a tirar a roupa molhada e a vestir outra; quando fui para a cozinha já tinha o Lucas com a cabeça enfiada no armário agarrado ao açucar e a Vera em cima da mesa da cozinha a tentar alçar as pobres das tartarugas.
A minha mais velha tem sempre o mesmo repertório 'Não gosto' e 'Não quero'. Por ela comia salsichas em todas as refeições. O Lucas quer ver o prato dele cheio de comida, tal é a mania do 'grande'. A pequenina começa logo a comer com as mãos, embora eu insista para ela comer com a colher.
E como disse sento-me, começo a comer e passados 30 segundos começam todos a dizer que querem que a mãe ajude. A mãe levanta-se e vai ajudar.
A pequenina entretanto chateia-se e começa a dizer ' nã ké máss'. Eu digo ' Não, tens de comer mais um pouquinho'. Aí ela olha-me, agarra num bocadinho com a mãozita e volta a repetir 'Nã ké máss'. E eu não cedo e digo 'A mãe ajuda'. Ela atira para o chão. Eu levanto-me, vou para o pé dela, e ela começa energeticamente a atirar a comida toda para o chão. Quando chego ao pé dela, ela agarra no prato e atira para o outro lado da mesa.
Depois disto comem a fruta e pedem ajuda para lavar os dentes.
Pronto, já perdi a vontade de comer o resto.
Neste momento estou a lembrar-me de uma frase que eu li e que digo aqui com todo o carinho subjacente a ela: 'Haverá vida depois do parto?' :-)
3 Comentários:
"Ganda Cunhada"
Há vida depois do parto, há, não sabemos é onde...;ºD
Ana.........
A tua vida deve ser muito intensa......!!!!!!
Passo a vida a reclamar da minha dupla mas vejo que são muuuuuito bonzinhos, pelo menos ás refeições......hihihih!
Beijinhos e paciência!
Aprendi muito
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